Especulações blasfemas
Os blasfemos LR e JoãoMiranda, entre outros blasfemos, andam a ironizar, só pode, com a hipotética compra e venda de votos. Enquanto o JoãoMiranda acredita (espero que ironicamente) que quando um político promete que nos vai aumentar as reformas, baixar os impostos, etc. nos está a comprar, já LR acredita mesmo que devemos ir logo para a bolsa, comprar e vender títulos de voto (e ainda acrescenta que não está a ser irónico?!).
No caso do JoãoMiranda, lamento informá-lo, mas, caso não tenha reparado, TODOS os políticos fazem promessas, logo todos tentam "comprar". Se isto funcionasse numa lógica de mercado, todos os eleitores iriam votar no que "fizesse a melhor oferta" ou a maior. Ora em Portugal, isso de promessas não conta, vota-se acima de tudo pela personalidade / carisma do líder do PS ou PSD (ou no menos mau); ou quanto muito, vota-se contra o partido no poder como "castigo". Nem é preciso prometer muito, basta dizer: "eu faço diferente desses que estão agora no poder".
Se fosse mesmo possível vender o direito de voto, não é preciso ser um génio da economia para perceber que quem tivesse mais dinheiro, mais votos poderia comprar, especialmente, se avançássemos para uma lógica bolsista, em que haveria anonimato nas transacções. Ora a Democracia, apesar de todos os defeitos, e são muitos, pressupõe a responsabilidade do eleitor no momento da eleição e não a desresponsabilização total com lucro económico incluído.
Não sou ingénuo ao ponto de acreditar que todos votam em consciência, após estudo ponderado dos candidatos e dos programas (que raramente são cumpridos), há muita ignorância, clubismo político e ideológico, massas facilmente influenciáveis. Agora, acreditar que se votou no Sócrates, por exemplo, porque ele prometeu abaixamento de impostos ou aumento das reformas é também ingenuidade, o voto em Sócrates teve muito de voto útil para retirar de lá o Santana.
Concluindo, nem sempre as promessas eleitorais que envolvem dinheiro são causa directa da vitória de um partido/candidato. Contudo, se permitíssemos o "comércio eleitoral" aí sim, estaríamos a restringir o acesso à política e ao poder aos que tivessem capacidade financeira, pois só esses teriam meios para ganharem eleições.
Posto isto tudo, como exercício especulativo, bem hajam blasfemos...
...não estavam a falar a sério, pois não!?
No caso do JoãoMiranda, lamento informá-lo, mas, caso não tenha reparado, TODOS os políticos fazem promessas, logo todos tentam "comprar". Se isto funcionasse numa lógica de mercado, todos os eleitores iriam votar no que "fizesse a melhor oferta" ou a maior. Ora em Portugal, isso de promessas não conta, vota-se acima de tudo pela personalidade / carisma do líder do PS ou PSD (ou no menos mau); ou quanto muito, vota-se contra o partido no poder como "castigo". Nem é preciso prometer muito, basta dizer: "eu faço diferente desses que estão agora no poder".
Se fosse mesmo possível vender o direito de voto, não é preciso ser um génio da economia para perceber que quem tivesse mais dinheiro, mais votos poderia comprar, especialmente, se avançássemos para uma lógica bolsista, em que haveria anonimato nas transacções. Ora a Democracia, apesar de todos os defeitos, e são muitos, pressupõe a responsabilidade do eleitor no momento da eleição e não a desresponsabilização total com lucro económico incluído.
Não sou ingénuo ao ponto de acreditar que todos votam em consciência, após estudo ponderado dos candidatos e dos programas (que raramente são cumpridos), há muita ignorância, clubismo político e ideológico, massas facilmente influenciáveis. Agora, acreditar que se votou no Sócrates, por exemplo, porque ele prometeu abaixamento de impostos ou aumento das reformas é também ingenuidade, o voto em Sócrates teve muito de voto útil para retirar de lá o Santana.
Concluindo, nem sempre as promessas eleitorais que envolvem dinheiro são causa directa da vitória de um partido/candidato. Contudo, se permitíssemos o "comércio eleitoral" aí sim, estaríamos a restringir o acesso à política e ao poder aos que tivessem capacidade financeira, pois só esses teriam meios para ganharem eleições.
Posto isto tudo, como exercício especulativo, bem hajam blasfemos...
...não estavam a falar a sério, pois não!?
1 Comments:
gostei da análise e de conhecer este blogue, cada click na blogosfera pode ser surpreendente.
cumprimentos
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Anónimo, at 11:02 da manhã
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